domingo, 31 de março de 2013

Praia da Barra da Tijuca e Praia do Recreio dos Bandeirantes RJ

Com extensão aproximada de 20 km, do seu início, na Praia da Barra da Tijuca, até a ponta do Recreio dos Bandeirantes, fica uma área riquíssima em peixes e muita badalada e freqüentada por banhistas e surfistas. A presença desses outros esportistas inviabiliza a pesca em fins-de-semana ensolarados e sobretudo no verão, em certos trechos e durante determinados horários. A praia é toda rasa, de águas claras e limpas, com várias arrebentações, bancos de areia, buracos fundos e muita espuma quando o mar está agitado. Pela descrição, supõe-se facilmente que estamos diante de uma fartura de pampos, galhudos e papa-terras. Isso, não obstante a existência de quase todas as demais espécies de praia, sendo que enchovas sempre circulam na beirada atrás de suas vítimas. Ainda que cada vez mais raros, robalos e linguados ainda podem dar o ar de sua graça, na beira-mar mesmo. Apesar dessa variedade e quantidade, a orla na Barra da Tijuca e no Recreio pode ser considerada ingrata para a pesca em função da constante variação de seu fundo de areia. Entram e saem ventos e marés e o fundo do mar já se diferencia, proporcionando bancos de areia e buracos onde há pouco tempo não existiam. Isso acarreta grandes emoções e frustrações. Os pescadores podem sair repletos de peixes ou mesmo xingando a pobre da praia. Por essas dificuldades, os locais exigem recursos técnicos que só os melhores pescadores possuem, como arremessos de até 150 m ou mais, para atingir canais mais profundos, longe da beirada rasa e dos bancos de areia. As iscas de areia (tatuís, sarnambis e minhocas de praia) costumam ser freqüentes e os pampos da região adoram os tatuís de casca mole (em mudança de casca). Alguns pesqueiros são conhecidos pelos nomes dos quiosques da praia ou pelos bares e hotéis da orla marítima. Assim sendo, da Barra para o Recreio, temos o, bom para pampos e marimbas, em função de uma laje de pedras mais distante, a Barra do Pepe (idem), o Posto Shell (muito procurado à noite pela boa iluminação), o Quiosque Barão, o trecho chamado de Reserva (por possuir vegetação de restinga, embora não existam quiosques, nem estacionamento e no mar haverem muitas lajes próximas que, às vezes, inviabilizam arremessos), próprio para carapebas, marimbas e pampos, e a ponta do Recreio dos Bandeirantes, lugar disputado por surfistas e pescadores. A praia da Macumba também é muito boa para pescas o melhor ponto é proximo da pedra da Macumba. Até o local chamado de Reserva, a Barra possui excelente iluminação, o que dispensa o uso de lampiões à noite. A partir desse ponto, portar luz torna-se indispensável. Em um cômputo geral, as praias da Barra e do Recreio são muito boas para a modalidade de arremesso. No entanto, não se pode arriscar dizer que qualquer pescador em todas as ocasiões lá terá sucesso, apesar da ótima estatística na captura de espécie na faixa dos três quilos.

Pedra do Recreio RJ

Pedra do Recreio RJ 'Pontal' É fantástico, mas exige severa precaução dos pescadores de pedras. Como o nome indica, o morro mais parece uma ilha para criar cabritos, por ser uma pedra grande e com acesso melhor pelo lado esquerdo. Fica situado na ponta do extremo do Recreio dos Bandeirantes. Quando a maré está cheia, o mar cobre a praia e transforma a pedra numa ilha de fato. Aí, só se chega, às vezes, com água pela cintura. Depois que se acessa a trilha que percorre quase 70% do Morro dos Cabritos, numa caminhada - também para cabritos – tem-se um visual para poucos. No meio dessa caminhada, chega-se a um local de pesca apelidado de Os Cagões, por ser um ponto final para os sem coragem de atravessar uma pinguela. Essa ponte, feita de madeira e cabos de aço, percorre uns 20 m por cima de um quase precipício. Não que seja difícil ultrapassar tal obstáculo – muitos jovens o fazem por lazer nos fins-de-semana. Porém, para pessoas que de fato a receiam, é conveniente não forçar a travessia. Passada a pinguela, encontra-se uma corda de aço para uma descida de uns cinco metros, sem riscos. Então, enfim, se está apto a descobrir os excelentes pesqueiros do local. A pesca é produtiva, independente da modalidade escolhida: isca artificiais, bóias, jogadinhas, camarões vivos, fundo, ou o que mais interessar ao pescador. Por ali, todos os peixes são possíveis. Mas as melhores pescarias são as de robalos, xaréus, paratis-barbudos (quando o mar está espumando), marimbas, piranjicas, linguados e corvinas grandes. Não raro, profissionais colocam suas redes próximas das pedras e enchem seus barcos de bons peixes. Após esse pesqueiro e, tendo ultrapassado a pinguela, passa-se por uma espécie de caverna e sobe-se por entre uma pequena vegetação para ter acesso a outros pontos. Um deles, de frente para duas enormes pedras afundadas, ótimas para a pesca de robalos, e os dois outros, chamados de Poção e de Buraco da Velha, o último antes do paredão que se encerra na grande fenda que empresta no nome ao local. Para pesca de fundo, aconselha-se ficar de frente para o mar aberto, para procurar atingir um fundo de areia. Nos outros lugares, a pesca de jogadinha ou de bóia dá mais resultados. É local espetacular, mas, devido às suas peculiaridades, aconselhamos a ida junto com alguém que o conheça. A área para a pesca de garoupas e badejos é bem produtiva e ainda há muitos que passam a noite capturando espadas.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Pedra do Pontal

A Pedra do Pontal marca o início da Praia do Pontal, Cartão postal do Bairro Recreio dos Bandeirantes tornou-se uma referência, em parte devido à música "Do Leme ao Pontal" de Tim Maia, por isso também conhocida como 'Pedra do Tim Maia. Muito usada por pescadores e jovens para subir até o topo, em meio a trilhas, pedras e plantas baixas. Caminho com cordas e cabos de aço para chegar ao outro lado e Paisagem maravilhosa. Estrada do Pontal, 7535 Rio de Janeiro, Brazil