domingo, 29 de setembro de 2013

Vara de Pesca

Material

Os materiais utilizados na fabricação da vara de pesca pode variar em muitos aspectos.
  • Fibra de vidro é durável, económica e adapta-se á maioria dos tipos de pesca.
  • Grafite são mais fortes e mais sensiveis mas são mais caras em relação as anteriores.
  • Carbono é levemente mais resistente mas mais caro ainda.
  • Bambu necessita de mais cuidados e não tem a resistência dos materiais falados anteriormente. Este é ainda utilizado nas varas de mosca e de fabrico artesanal.
O comprimento da vara ganha importância relativamente ao local onde vai ser utilizada, assim: Uma vara curta funciona bem em locais com pouco espaço como é o caso dos barcos e uma vara longa será mais apropriada para lançamentos que necessitem maior alcançe.

Ação da ponteira

As varas de ação rápida são caracterizadas por dobrarem só a ponteira, as de ação média dobram do meio para a frente e por fim as de ação lenta dobram ao longo de toda a vara.



Tipos de Varas:

 

-ULTRALIGHT (UL) – Ultra Leve
Linha até 6 libras (2,3kg)

-LIGHT (L) – Leve
Linha de 6 a 12 libras (2,3kg a 5,4kg)

-MEDIUM (M) – Média
Linha de 10 a 14 libras (4,5kg a 6,4kg)

-MEDIUM-HEAVY (MH) – Média Pesada
Linha de 14 a 25 libras (6,4kg a 11,3kg)

-HEAVY (H) – Pesada
Linha de 16 a 30 libras (7,2Kg a 13,6kg)

-MUSKY, EX-HEAVY – Super Pesada
Linha acima de 35 libras (15,9kg)


Varas para molinetes


Os passadores são maiores, pois a linha sai em espiral causando maior atrito da linha com o passador. Não possuem gatilho.

Varas para carretilhas

Os passadores são menores, pois a linha sai reta causando menos atrito. A maioria possui gatilho.

 Varas de encaixe

Os elementos que as constituem encaixam uma nas outras, sendo o topo do elemento encaixado no final do elemento anterior. Várias vantagens surgem: pesca a várias distancias e a mais importante a de pescar com uma quantidade de fio mais limitada que trará precisão e rapidez no momento de ferragem dos peixes. Muito utilizada para pescadores em competição. O comprimento de fio a utilizar é igual ao comprimento da fundura da zona onde se esta a pescar

 Varas telescópicas

Dividem-se numa escala de comprimentos (1,5m a 11 m). Um principiante escolherá em fibra de vidro pela sua resistência dentro de comprimentos pequenos enquanto que um pescador mais exigente prefere carbono por ser mais rígido e mais leve.

Classificações

As varas são classificadas quanto ao comprimento, pesos de arremesso, poder ou força, capacidade de pesos e resistência das linhas e ações. Normalmente essas ckassificações vem impressas nas próprias varas.

COMPRIMENTO
É a medida do cabo à ponteira. Quanto mais compridas forem, mais longe se pode arremessar. Porém, fatores como ações da varas, pesos das iscas, espessuras das linhas e qualidade da carretilha podem influenciar. Em geral, elas tem os comprimentos especificados em pés e polegadas.

PESOS DE ARREMESSO
As varas possuem limites mínimos e máximos quanto ao peso de iscas que suportam arremessar. Os valores referentes a pesos de arremessos vem expressos em onças (OZ).

CAPACIDADE DE PESO E RESISTENCIA DA LINHA

Determina qual a capacidade mínima e máxima da linha com que se pode trabalhar. A mínima é a linha mais fraca que pode ser utilizada sem risco de partir no arremesso. A máxima é a mais forte que pode ser utilizada sem o risco de quebrar a vara. As variações entre as medidas dos diâmetros são expressas em frações de milímetro (ex.: 0,25 – 0,40 – 0,50) e a libragem em libras (ex.: 10lb, 25lb, 50lb).



-BLANK – É o corpo da vara, responsável pelo poder da vara, ou seja, a quantidade de esforço que a vara suporta. Também determina a ação da vara. Pode variara de tamanho conforme o tipo de pescaria
-REEL SEAT – É o fixador da carretilha/molinete. Onde se prende a carretilha à vara.
-REAR GRIP – Chamado de “cabo”. Pode ser curto ou comprido dependendo da modalidade a ser usada.
-BUTT CAP – É a tampa do cabo. Peça muito importante. Além de ser um item no acabamento da vara. É o Butt Cap que evita o choque direto do Blank com o chão, o que poderia causar trincas na vara. É ele também que veda o cabo e o Blank para não acumular sujeiras como umidade, areia, limo, maresia, barro, etc.
-TIP TOP – Ponteira da vara.
-GUIDES – Passadores ou Guias.
-HOOK KEEP – Prendedor de anzol/ iscas artificiais.



                                                                       Passadores


As varas de maneira geral diferem entre si quanto ao tipo de pesca:

  • Surf cast: Vara para pesca de praia, seu comprimento pode superar os 4,50m, tendo como referência principal sua capacidade de arremesso(lançamento) ou casting weight;
  • Spinning- Varas específicas para utilização com carretos bobina fixa (molinetes) normalmente de pequeno porte (aproximadamente 2,10m-7 pés), largamente usadas na pesca embarcada;
  • Baitcast- Vara construída para ser usada com carretos de bobina móvel (carretilhas) e aplicada para pesca de lançamento com amostras (iscas artificiais);
  • Trolling Equipamento desenvolvido para pesca de corrico. São varas curtas com grande resistência, dependendo da categoria de pesca possui roldanas em vez de passadores;
  • Fly-  varas utilizadas para o arremesso de linha que é específica na pesca à mosca, as amostras (iscas, moscas, plumas) desta modalidade não possuem peso, a linha é que transporta a isca até o local desejado.

Cuidados e manutenção

  • Após a pescaria, lave com água e sabão neutro e deixe-a secar à sombra para não manchar a pintura. Nunca use produtos corrosivos ou com ácidos para limpeza.
  • Se após a limpeza o cabo estiver ressequido dificultando a utilização, utilize vaselina líquida até que fique macio.
  • Os passadores e a ponteira devem ser lavados com uma pequena escova, água e sabão, para que a composição do fio e resina usados na fixação não sejam alterados.
  • Se os passadores e a ponteira estiverem com início de oxidação(ferrugem), provocada pela maresia ou por longos períodos de inactividade, utilize uma esponja de aço fina.
  • Se a pintura estiver fosca, use liquido de polir para realçar o brilho.
  • Se o corpo tem a pintura original riscada ou gasta, utilize lixa de água para remoção da tinta; em seguida, pinte com tinta spray normalmente utilizada para pintura automóvel, protegendo os passadores e a ponteira com fita de protecção.
  • Quando o cabo de cortiça estiver liso e ou escorregadio, use esponja de limpeza doméstica com água e sabão ou lixa de água.
  • Armazene quando não utilizada suportes que a mantenham na posição vertical, para que o corpo não entorte.
  • Quando viajar para longas distâncias utilize tubo para transporte.
  • Quando transportar as canas em tubos, amarre os diversos elementos, evite que a oscilação do tubo oscile a vara.
FONTE: Pesca e Turismo, Pesca-pt.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Origem da Vara de pesca

O aparecimento das varas de pesca resultou da necessidade de ampliar o raio de ação do braço do pescador.
A princípio, qualquer pedaço de madeira razoavelmente reto era utilizado, o bambu, por ser oco, flexível e reto, logo entrou em uso, e é até utilizado em grande escala em todo o mundo.
Por volta do séc. XVIII, surgiram na Europa varas de pesca de madeira sólida feitas com uma ou mais seções. As madeiras mais usadas eram provenientes da América do Sul, lancewood e greenheart. Todavia, apesar de fortes, elas apresentam inconvenientes, como peso demasiado e tendência a empenamento.

Em 1801, Snart, em sua obra Pratical observations on angling in the river Trent (Observações práticas sobre a pesca no rio Trent), mencionou pela primeira vez a vara feita de lascas de bambu colada uma às outras (built cane).
Estas varas, depois confeccionadas com seis tiras de perfil hexagonal, estiveram em uso até 1948, quando o panorama da manufatura de varas de pesca sofreu radical mudança com a aparecimento da fibra de vidro. Impregnado de resina sintética, esse material substitui por completo as varas metálicas (aço, ligas de cobre etc.), muito usadas no período 1920- 1947, e, em grande parte, o bambu.
Imune ao calor, frio, apodrecimento, corrosão pela água salgada, umidade, esse material apresenta grande facilidade de recuperação da forma, mesmo depois de curvo durante muito tempo. Entretanto, as varas de built,  cane, delicado trabalho de artesanato, de preço elevado, continuam contando com a preferência dos especialistas de pesca com mosca.




Existe uma infinita variedade de varas à venda nas lojas especializadas que vão desde a tradicional vara de bambu até as produzidas a partir de fibras e mistura de fibras como as de carbono e grafite e outros materiais, como o kevlar, por exemplo, e estão cada dia mais leves e resistentes.
Quando for adquirir uma vara deve-se ter em mente o tipo de pescaria que costuma praticar, ou seja, o tamanho do peixe, se pesca embarcado, de barranco ou praia, se necessita executar arremessos longos, os tipos de iscas utilizadas, se usa molinete, carretilha ou nenhum dos dois etc.

Se costuma pescar de barranco em pequenos rios onde os peixes maiores (acima de 700g) são raridade, pode muito bem usar varas caipiras (de bambu) ou varas telescópicas lisas tomando apenas o cuidado de dimensionar a linha um pouco acima do recomendado.
Não sendo o caso, pode-se optar por varas equipadas com molinetes ou carretilhas. Algumas pessoas desconhecem mas existe uma diferença entre as varas recomendadas para molinetes e aquelas usadas para carretilhas.

sábado, 29 de junho de 2013

Chumbadas para pesca

No mercado estão disponíveis vários formatos de chumbo com pesos diferentes onde, cada um tem uma finalidade diferente.
Em locais que possuam fundos arenosos as chumbadas são úteis para manter a linha esticada e no lugar que se pretende. Dependendo da correnteza e das ondas estes chumbos podem vir com hastes de fixação.

Já nos locais que são caracterizados por rochas as chumbadas precisam ter um formato que não enrosque com facilidade ou que possam ser facilmente desprendidas de possíveis enroscos.
Quanto a pesca embarcada, as chumbadas precisam ser longas para que quando entrem em contato com a água gerem menor resistência para que afundem mais rapidamente e para que ao serem retiradas não “pulem” da água de forma perigosa.

Para quem costuma ou pretende pescar com qualquer tipo de bóia, as chumbadas são aliadas e servem como um peso ou pêndulo, ancorando a bóia em determinado lugar.



Formatos:

 

Oliva : Talvez a mais utilizada pelos pescadores. Possui baixo atrito entre a água e o ar, não são indicadas para lugares com correnteza já que saem rolando com a força dela. São muito boas em locais com fundos rochosos ou arenosos pois não enroscam com facilidade.

Gota: Possuem a mesma indicação que a chumbada de oliva, podendo ser utilizada nas mesmas situações.

Gota Quadrada: Excelente utilização com terrenos arenosos ou rochosos e com pouco atrito com o ar e a água.

Pirâmide: Indicada para locais que possuam correnteza porém com mais atrito em relação à água e o ar. Podem enroscar em locais com rochas.

Pirâmide Côncava: Basicamente com as mesmas qualidades e restrições da pirâmide normal.

Pirâmide Triângulo: Boa para locais com correnteza e fundos de areia. Não indicadas para locais com rocha. Exercem menos atrito com o ar e a água se comparadas as demais pirâmides.

Bomba: Não indicadas para correntezas porém ótimas em terrenos arenosos e rochosos, com puco atrito com ar e água. 

Bomba com Alça: Baixo atrito com água e ar, não aconselhável para correntezas e terrenos rochosos,porém, boa com fundos de areia.

Bomba com Garras: Excelente para correntezas pois se fixam em determinado local. Exercem baixa resistência com o ar e a água e não indicada em rochas.

Torpedo: Ideais para locais arenosos e não em correnteza e rochas. Baixo atrito com água e ar.
Além destes formatos, podem ser encontradas no mercado, chumbadas com forma de carambola, amêndoa, pião, com argola, sem argola, enfim, são infinitas as possibilidades de chumbo. Por isso, a priori, cabe ao pescador saber escolher o chumbo de acordo com a vara e o local da pescaria.

Dica: É preciso ficar atento na hora da utilização das chumbadas para que o peso escolhido esteja dentro dos parâmetros de fabricação da vara de pesca. Se o peso por ventura for maior poderá ocorrer a quebra de seu equipamento, portanto, cuidado e observe os dados contidos na haste antes do arremesso.
Lembramos que é necessário cuidado na hora dos arremessos com chumbada para que não ocorra nenhum acidente. Confira a colocação e fique atento ao redor para verificar se não machucará ninguém ao lançar a linha.

Fonte: pescaalternativa

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Regras gerais para fazer nós

Regras gerais:

1. Humedecer o fio para que facilmente passe e se adapte;
2. Verificar que não existem voltas retorcidas;
3. Após fazer o nó exercer pressão para verificar que não se vai soltar quando da captura;
4. Não cortar o fio excedente rente à zona do nó; Na captura, se o peixe fizer pressão na linha, pode soltar-se mesmo após o nó ter sido verificado.

Fonte: Pesca-pt

Nó de Pesca Palomar


Nó de pesca palomar





Fonte: Pesca-pt

Nó de Pesca Knotless





Fonte: Pesca-pt

Nó de Pesca Grinner





Fonte: Pesca-pt

Nó de Pesca Rapala




Fonte: Pesca-pt

Nó de Pesca Uniknot


Nó pesca uniknot

Fonte: Pesca-pt

Nó de Correr


Nó de correr para linhas






Fonte: Pesca-pt

Nó de pesca Trilene (Anzóis - Giradores)



Nó Snell




Fonte: Pesca-pt

Nó linha - Molinete


 Arbor Knot

nó para atar linha ao carreto, arbor knot 



nó de linha para carreto




 Fonte: Pesca-pt

Laço para linha de pesca



 


 




Fonte: Pesca-pt


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Nó para chicote ''estralho''

 

 

Nó para destorcedor

Destorcedor

 

Halfblood
Nó de pesca para destorcedores

Grinner

Nó destorcedores e uniões

Halfblood 2

Nó clinchhb  para destorcedores

 

Swiveldou

 

 Torneira

 

Fonte: Pesca-pt e Jardindelparana.

Nó para unir linha de pesca

 Nós para unir linhas de pesca iguais, animado

  


  


   

 


Nó para anzol de pesca

Empatar (encastoar) um anzol

Portugal: Empatar Anzol.
Brasil: Encastoar Anzol.
Expressa o atar do anzol à linha. 
 
O anzol é das peças mais importantes na pesca, a correcta ligação do anzol ao fio é importante e fundamental. Para empatar anzóis de argola ou agulha.
Alguns tipos de nós:

                       Anzol tipo Pata

 

 

                      Anzol de Olhal

 

 

 

 

 

 
 

Fonte: Pesca-pt, Jardindelparana, bateupeixe.blogspot, pescaria brasil.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Anzol para pesca

Anzóis

Existem vários tipos de anzóis, uns maiores, uns mais pequenos, uns mais abertos outros mais fechados, uns mais indicados para um certo tipo de peixe que outros. Geralmente são feitos de aço com alto teor de carbono e recebem um tratamento para resistir melhor à corrosão. Podemos ainda dividir os anzóis em três tipos básicos os simples, duplos e triplos.



Um anzol divide-se nas seguintes partes: olhal, haste, abertura, garganta, barbela, ponta e curvatura.



Tipos de OlhalArgola (o mais comum, aceita quase todos os nós)    

Agulha (usado para pesca oceânica)

Pata (transmite mais sensibilidade à linha)



Ângulos Olhal 


Tipos de Haste

Existem apenas variações no tamanho (Longa, comum ou standard e curta) ou se têm ou não farpas.



 Não existe um padrão de tamanhos universal,  variam de um fabricante para outro, no entanto para anzóis convencionais o parâmetro mais utilizado é o Mustad cujo padrão é demonstrado na tabela abaixo. O tamanho do anzol é inversamente proporcional a numeração do mesmo, até o número 1. A partir deste tamanho, a razão é proporcional e a numeração é acrescida do /0.



O pescador para obter os melhores resultados deve ter em atenção a algumas características do anzol,a ponta deve ser afiada, ser muito penetrante, capacidade de reter o peixe apanhado, uma boa resistência e durabilidade. As caracteristicas de um anzol são difíceis de conciliar, na prática, dá-se preferência a uma ou a outra conforme o tipo de  pesca leve ou pesada, ou seja,  as qualidades do anzol mudam em função da categoria e tipo de pesca. Na pesca de peixes de grande porte, dá-se ênfase à resistência, enquanto na pesca de peixes pequenos o mais importante é que o anzol seja penetrante, isto é, que apanhe facilmente o peixe.  

Espessura

A espessura está diretamente relacionada com a resistência do anzol. Os anzóis finos são bons para pesca de peixes com a boca frágil, como Carpas, ou com os lábios grossos. Os anzóis finos penetram mais facilmente aumentando a possibilidade de captura.

Bico (fisga)

Mantendo o bico (fisga) sempre afiada, a eficiência será maior para além da possibilidade de utilização de linhas mais finas.

Cor

Pode não ser relevante, no entanto, deve ser levado em conta como um fator que pode interferir na quantidade de ataques.

Anzóis ecológicos

São normalmente fabricados para a pesca oceânica, são modelos com tratamento térmico igual a todos os outros modelos mas sem a cobertura química de proteção. A ausência de cobertura faz com que anzol oxide mais rapidamente de modo a que o peixe com um anzol cravado fique livre em poucos dias.

Tipos e anzóis em função da captura

A indicação de espécie para determinado anzol é uma indicação relativa, claro que em função do tipo alguns anzóis adaptam-se melhor a determinadas espécies do que a outras, a experiência real é, na maior parte vezes, mais eficaz do que a descrição de utilização existente nesta tabela.


Fonte: Pesca-pt